Quase 3 mil beneficiários perdem plano após UFG romper com Ipasgo Saúde

Depois que a UFG rompeu o convênio com o Ipasgo Saúde, 2.964 beneficiários, entre titulares e dependentes, perderão o vínculo com o plano. Os titulares são em torno de 650 de ativos e aposentados.

A maioria é de técnico-administrativos em educação,  servidores, engenheiros, assistentes administrativos, técnicos de laboratório e bibliotecários, entre outras funções.

Segundo o Ipasgo, o déficit acumulado pela universidade entre agosto de 2024 e julho de 2025 chegou a R$ 2,25 milhões. A UFG rompeu a parceria com o instituto estadual depois de se recusar a assinar a nova minuta de adesão que, segundo o Ipasgo, segue as mesmas regras aplicadas a todos os demais entes públicos.

O impasse gira em torno da cláusula que transferiria à universidade a responsabilidade por eventuais déficits financeiros gerados pelo atendimento a seus servidores e dependentes.

A UFG disse que o convênio foi rompido de forma unilateral pelo instituto. A universidade afirma ter assinado o Convênio de Adesão em setembro, após meses de negociação, mas o documento não foi formalizado pelo Ipasgo. 

De acordo com o diretor de Relacionamentos e Produtos do Ipasgo, Rafael Luz, a recusa da UFG com a nova minuta inviabilizou a continuidade do vínculo. Ele explica que o instituto não poderia abrir exceção, pois isso implicaria tratamento desigual e irregularidade legal.

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