Procurador da Câmara de Goiânia pede demissão após episódio com arma

O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky Ribeiro, pediu exoneração do cargo na tarde desta quinta-feira (8), três dias após embate com o chefe de Gabinete do vereador Sargento Novandir (MDB), Sérgio Dorneles, nas dependências da Casa

Em meio ao desgaste da repercussão do caso, a saída já era dada como certa desde quarta (7), com uma articulação coletiva dos vereadores pela demissão do servidor

Em reunião da mesa diretora na manhã desta quinta para tratar do episódio, ficou costurado que a exoneração fosse realizada a pedido do próprio Kowalsky

Em carta aberta, o agora ex-procurador declarou que a decisão foi tomada “de forma voluntária”, sendo resultado de “uma profunda reflexão, com o objetivo de permitir que as apurações internas ocorram com a devida isonomia e transparência”

Kowalsky também disse na carta divulgada que espera que “todos os fatos sejam devidamente esclarecidos”, acrescentando que não acredita que a situação seja uma “ruptura profissional”, mas “uma vírgula que marcará o início de novos horizontes e a reafirmação da verdade”

Kowalsky e Dorneles trocam acusações de ameaça após discussão no estacionamento da Câmara no início da tarde de segunda (5)

O auxiliar do vereador alega que parou o carro na vaga do procurador-geral, que teria ficado irritado e apontado a arma para o peito dele. Já a versão de Kowalsky é de que o uso do carro seria "armação" e nega ter apontado a arma

Sob pressão para deixar o cargo, Kowalsky havia descartado, na quarta, a possibilidade em entrevista ao POPULAR. Ele disse ter colocado o cargo à disposição da mesa diretora, mas que não tomaria a iniciativa de sair

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