Porque Goiás é o segundo estado que mais atrai migrantes

Goiás tem se consolidado nas últimas décadas como um dos Estados mais atrativos para migrantes brasileiros. Três a cada dez habitantes são pessoas que vieram de outras unidades federativas, sobretudo do Distrito Federal, Minas Gerais e Maranhão

A vinda decorre, na maior parte, por motivações econômica e educacional, com trabalhadores em busca de vagas de emprego com melhores salários e estudantes atraídos por instituições de ensino reconhecidas nacionalmente

Contudo, fatores como facilidade de acesso a serviços públicos básicos, como saúde, educação, segurança e moradia, também impactam no processo de escolha

Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados no fim de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão dimensão ao fluxo migratório a Goiás e mostram que o Estado é o 2º que mais recebe migrantes brasileiros, atrás apenas de São Paulo

Do total de 7 milhões de habitantes no território goiano, 2 milhões nasceram fora. Dessa forma, a pesquisa censitária também demonstra que o Estado é, proporcionalmente à população, o 4º com mais migrantes, que totalizam 28,9%

Nascida em Buriticupu, no interior do Maranhão, Irenilde Alves, de 39 anos, é um exemplo. Ela chegou a Goiânia em 2023, após iniciar relacionamento e receber proposta para recomeçar a vida na capital, onde ele - também maranhense - já residia há mais de década

Ela conta que o desejo de se mudar começou em 2016, pela falta de condições financeiras, sobretudo após o pai de seus três filhos ir embora. Contudo, com as crianças pequenas, adiou

Irenilde conta que o interesse pela mudança para Goiânia, naquela época, ocorreu porque um "conhecido de infância tinha mudado para cá e vi que ele estava bem, trabalhando"

Logo após ter se fixado na capital, deu entrada em um lote, onde começou a construir a casa onde reside, na região noroeste

Ali, montou também negócio próprio, trabalhando com aquilo que já tinha de experiência: cozinhar. Começou com lanches e, depois, almoço e janta. E é assim que se mantém hoje, aliando a um projeto social voltada à doação de marmitas para pessoas em vulnerabilidade

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