Pacientes morrem à espera de UTI em Goiânia
Pelo menos três pessoas morreram esperando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia durante esta semana
Severino Ramos Vasconcelos Santos, de 63 anos, estava com uma fratura no fêmur e aguardava há seis dias por uma vaga em um hospital com leitos destinados a pacientes ortopédicos
Katiane Araújo Silva, de 36 anos, morreu no dia 22 à espera de uma UTI. Segundo a família, a mulher havia procurado atendimento há seis dias em dois Cais com suspeita de dengue hemorrágica
Janaina de Jesus, de 29 anos, foi até a UPA do Jardim Itaipu, após sentir falta de ar, dor no peito, dores de cabeça e vômitos. Quando o quadro agravou, foi internada e aguardava por uma UTI, mas morreu dois dias depois
A dificuldade de acesso às UTIs em Goiânia acontece há pelo menos sete meses, segundo o Ministério Público. Em vistoria em maio deste ano, foi constatado que em 76% dos casos, o prazo de espera era superior a 24 horas.
Com exceção dos leitos para grávidas, puérperas e bebês, a Prefeitura depende dos leitos contratados nos hospitais privados para oferecer UTIs para os pacientes da rede que são adulto
A falta de regularidade da Prefeitura nos pagamentos para os hospitais influencia na redução do acesso aos leitos, segundo o MP
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a dívida com prestadores é de R$ 139 milhões, mas o MP estima que o valor ultrapasse R$ 250 milhões
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