Motorista de app é encontrado morto com as mãos amarradas e sinais de agressão

O motorista de aplicativo Tomas Edson Furtado Alves, de 35 anos, foi encontrado morto com as mãos amarradas e sinais de agressão, em Jataí, no sudoeste goiano. Três suspeitos foram detidos, entre eles, dois adolescentes de 16 anos, informou a Polícia Civil

O corpo foi localizado por moradores na manhã desta terça-feira (10), no Setor Flamboyant. O Corpo de Bombeiros observou que a vítima estava de bruços no asfalto, com as mãos amarradas na frente do corpo, e a polícia foi acionada

A Polícia Científica informou que ele foi morto por asfixia. Disse que havia sinais de agressão apresentados pelo corpo mostram que Tomas foi estrangulado com uma corda, que resultou na morte dele, de acordo com a polícia

"Ele só foi deixado. Ele foi morto em outro lugar”, acrescentou o delegado responsável pelo caso, Marlon Souza Luz 

Câmeras de monitoramento flagram o momento em que Tomas buscou os três clientes na Rua N2, no Jardim Paraíso, por volta das 1h de terça-feira

Ao POPULAR, o aplicativo de viagem informou que o destino era a Rua W3, no Setor Epaminondas I, um trajeto de 2,67 km, com prazo de 4 minutos. Contudo, a viagem foi encerrada somente após quase 40 minutos

Segundo o investigador, a vítima era pacífica e não tinha antecedentes criminais. Entre as hipóteses, a polícia acredita que houve um crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte

Na tarde do mesmo dia, os suspeitos presos revelaram a localização do carro, que foi encontrado em uma região de assentamento chamado Guadalupe. Por não terem os nomes divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos

De acordo com a empresa de corridas, Tomas começou a trabalhar há cerca de 10 dias e utilizava um carro alugado. Acrescentou que a vítima atuava efetivamente como motorista de ambulância, e fazia as viagens por aplicativo nos horários livres

Ao POPULAR, uma amiga do motorista, Meire Alves disse que ele morava no Setor Colméia Park e cuidava da mãe que está debilitada

Saiba mais sobre o caso

Leia agora