Mais de 16 piscinas olímpicas de lixo deslizaram no Aterro Ouro Verde, em Padre Bernardo, estima a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)
O lixo deslizado causou a contaminação do Córrego Santa Bárbara e a empresa responsável deve apresentar projeto de desvio da água, para evitar que o lixo siga o curso hídrico
O desmoronamento da montanha de lixo é tido como tragédia anunciada pela secretaria e pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO)
O aterro fica em zona de conservação da área de preservação ambiental da Bacia do Rio Descoberto e funcionava sem licença ambiental e, mesmo após embargos, seguia em operação por decisões judiciais
Após o incidente, a empresa apresentou um plano de ação emergencial com medidas urgentes para mitigar os danos ambientais, mas deve apresentar documentos que viabilizem a implementação
O Aterro Ouro Verde foi embargado pela Semad e, desde então, não pode mais receber resíduos -- que eram levados por empresas particulares
Para conter o uso da água contaminada, a Semad já havia determinado a proibição, seja para fins de consumo humano, lazer, agricultura e dessedentação animal