Leonardo tira nome
de ‘lista suja’ do
trabalho escravo
O cantor Leonardo conseguiu tirar seu nome da chamada 'lista suja', uma lista da Justiça do Trabalho com contratantes que utilizam mão de obra análoga à escravidão. A informação foi divulgada pela defesa dele
A decisão de incluir o sertanejo aconteceu após uma fiscalização realizada em novembro de 2023 na Fazenda Talismã, em Jussara, quando seis trabalhadores foram encontrados em condições degradantes
Os alojamentos de trabalhadores resgatados na fazenda tinham camas improvisadas, infestação de morcegos, fezes e faltavam banheiros. A situação foi descrita por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
A defesa o cantor disse que os funcionários dessa área não são de responsabilidade direta de Leonardo, que não tinha conhecimento das práticas de trabalho análogo à escravidão
Em suas redes sociais, Leonardo afirmou que, em 2022, arrendou a fazenda, alvo da fiscalização. "Eu não me misturo nessa lista aí que eles fizeram de trabalho escravo. Sou totalmente contra esse tipo de coisa", disse
Leonardo indenizou em
R$ 225 mil os trabalhadores resgatados e pagou uma multa de R$ 94.063,24. O pagamento consta no acordo feito pela Defensoria Pública da União (DPU), MPT e o cantor
Ele foi incluído em outubro de 2024, quando outros 176 nomes também entraram. Em Goiás, na maior parte dos casos listados, os trabalhadores atuavam em serviços rurais ligados ao agronegócio
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