Dirigente do Goianésia que denunciou manipulação de resultado diz que operação é só "ponta do iceberg"
O presidente do Conselho Deliberativo do Goianésia, Marco Antônio Maia, que também é delegado, foi o autor da denúncia que deu início à Operação Jogada Marcada, da Polícia Civil
A ação policial combate uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados em partidas de futebol. As fraudes já movimentaram cerca de R$ 11 milhões, inclusive por meio de plataformas de apostas
Marco Antônio acredita que a investigação terá mais fases. "Essa ação é a pontinha do iceberg, vai pegar mais gente. Tenho certeza que vai ter fase 1, 2, 3, e vamos conseguir, tentar pelo menos, moralizar um pouco o futebol brasileiro”, explicou
Durante a operação, seis pessoas foram presas: dois aliciadores, um ex-jogador, um árbitro, um ex-presidente de clube e um financiador. O POPULAR não conseguiu contato com a defesa deles para pedir um posicionamento
A investigação começou em fevereiro de 2023, quando Marco Antônio, na época presidente executivo do Goianésia, foi procurado por um apostador, que ofereceu R$ 500 mil reais ao dirigente
As manipulações variavam entre números de cartões para jogadores, resultados das partidas e números de gols. “Imediatamente, eu procurei a direção da PC-GO. Fui ouvido como testemunha, fiz a ocorrência”, descreveu Marco Antônio
Em nota, O Goianésia Esporte Clube manifestou repúdio a qualquer tentativa de manipulação de resultados no futebol brasileiro. "Seguimos firmes na defesa de um futebol limpo, competitivo e digno de sua torcida", diz um trecho da nota
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