Decretos de Mabel geram desgaste com servidores

Menos de uma semana após ser empossado, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), já enfrenta o primeiro desgaste com o funcionalismo público e os vereadores de oposição

Representantes dos servidores da capital reforçam, em tom de insatisfação, que os decretos de calamidade pública nas áreas de Saúde e Finanças penalizam diretamente as categorias

Paralelamente, parlamentares oposicionistas, como Kátia Maria (PT), vão à Justiça contra os primeiros atos de Mabel 

Além dos atos que tratam da calamidade pública, Mabel também publicou decreto declarando situação de emergência pública em razão da epidemia de dengue

Conforme antecipou O POPULAR, a validade determinada para todos os decretos é de 180 dias, o que corresponde a seis meses

Entre as principais queixas apontadas por associações e sindicatos ouvidos pela reportagem estão o corte de férias remuneradas dos servidores da Saúde e ações de contingenciamento, como a proibição de novas contratações

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Goiânia, Ronaldo Gonzaga acha injusto que os primeiros atos do prefeito desaguem em penalidades, culpabilizando os servidores

Servidores ouvidos pela reportagem, sob reserva, comparam os cortes e as primeiras medidas adotadas de Mabel à sua forma de administrar no setor privado

Eles destacam que a gestão pública possui nuances distintas e criticam a criação de novos cargos na estrutura do gabinete do prefeito

A contradição entre medidas de austeridade e ampliação de cargos é apontada como sinal de desalinhamento

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