Crise na Comurg: Prefeitura de Goiânia afasta servidores e apura supersalários

A atual gestão da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) já afastou preventivamente 33 empregados efetivos

O afastamento é por 60 dias inicialmente. Também foram abertos processos de investigação sobre estes acordos

Os nomes dos empregados não foram divulgados, mas a Comurg afirmou que
dois são da assessoria jurídica

A suspeita é de que eles tenham se beneficiado ou colaborado para acordos extrajudiciais que resultaram no pagamento administrativo de valores que a estatal chama de "desproporcionais"

A busca pelos acordos extrajudiciais suspeitos faz parte de uma série de ações da atual gestão para descobrir desvios de recursos, entender os gastos milionários com salários e reduzir o valor da folha de pagamento

Entre os acordos há autorização para repasses que chegam a R$ 1,4 milhão. O POPULAR encontrou quatro pagamentos de R$ 250 mil, um de R$ 330 mil e um R$ 800 mil

Em janeiro, O POPULAR e a TV Anhanguera mostraram também o caso dos supersalários, em valores que ultrapassavam o que era pago ao prefeito
da capital

Conforme O POPULAR já informou, a estatal também avalia se, mesmo que o valor esteja correto, o acordo fora da esfera judicial desrespeitou a ordem cronológica de pagamento de precatórios prevista em legislação

As denúncias que chegaram à atual gestão da Comurg e ao Ministério Público apontam que
estes pagamentos administrativos eram superfaturados

Assim, o excedente era dividido entre pessoas ligadas ao grupo político que controlava a companhia durante a administração do prefeito Rogério Cruz (SD)

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