Corretor de grãos suspeito de aplicar golpe milionário agiu sozinho, diz Justiça

Vinicius Martini de Mello, o corretor de grãos suspeito de aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste goiano, agiu sozinho, segundo a Justiça

A decisão é da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO)

A juíza titular Placidina Pires rejeitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra Vinicius e mais 15 pessoas, entre elas, a esposa dele, Camila Melo por organização criminosa e lavagem de dinheiro

No documento, a magistrada manteve o pedido de prisão preventiva contra o corretor de grãos, considerado foragido. Quanto aos outros investigados, ela concedeu liberdade provisória, além de flexibilizar medidas cautelares da maioria deles

O POPULAR entrou em contato com as defesas do casal e de familiares do investigado, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. A reportagem não localizou a defesa dos outros denunciados

"O único possível autor direto dos estelionatos seria o acusado Vinícius Martini de Mello, pois o referido réu foi a única pessoa que supostamente participou das negociações de compra e venda de grãos e a única pessoa que recebeu os valores”, descreveu a juíza

Após rejeitar a denúncia do MPGO em relação aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, a Justiça determinou a redistribuição do caso ao Juízo de Rio Verde, para o julgamento dos crimes de estelionatos e falsidade ideológica

Saiba mais sobre a decisão da Justiça que considerou o corretor de grãos como único suspeito

Leia agora