Comurg exonera 420 comissionados
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) exonerou mais da metade dos cargos comissionados, com a expectativa de cortar
R$ 3 milhões da folha mensal de pagamento
dos servidores
A medida integra pacote de providências com a meta de reduzir ao menos R$ 12 milhões na verba de pessoal, além de enxugamento de gastos com o custeio da
empresa pública
Do total de 800 postos de livre indicação, 420 foram demitidos por ato interno, mas a intenção é efetuar alterações no estatuto e no organograma da companhia para extinguir quase 95% dos comissionados
"A empresa já está em processo de reestruturação do quadro de colaboradores. No que segue a determinação do prefeito Sandro Mabel, em primeiro ato da nova administração, houve o desligamento de 420 cargos comissionados, sem previsão de retorno", informou a Comurg
em nota
Além das demissões, o presidente da empresa, coronel Cleber Aparecido dos Santos, enviou ofício ao prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), para solicitar a "suspensão temporária" do decreto que obriga o retorno de todos os servidores efetivos cedidos aos
órgãos de origem
De acordo com o documento, a volta dos funcionários geraria inchaço da folha de pagamento. O pedido foi atendido e os 1.458 servidores continuarão fora da empresa
Do total de funcionários cedidos, 547 trabalham na Secretaria de Infraestrutura, além de outros 138 na Secretaria de Engenharia de Trânsito e 116 na Agência de Turismo, Eventos e Lazer
O pacote de medidas elaborado pela nova direção da Comurg para cortar gastos da folha também inclui a proibição de horas extras de qualquer funcionário e a paralisação do pagamento de gratificações
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