Bebê morre à espera
de cirurgia cardíaca

Os bebês com cardiopatias congênitas, ou seja, anormalidades na função ou estrutura do coração, que nascem em Goiás sofrem com a demora para acessar cirurgias cardíacas

Samuel Belém Moura, de apenas 47 dias de vida, morreu à espera de uma operação corretiva. Ele sofria com uma malformação no septo
do coração

Miguel Pereira da Silva, de 2 meses e 22 dias, tem o mesmo problema e está em uma UTI de um hospital privado desde que nasceu

O bebê aguarda uma vaga em um leito especializado para depois entrar na fila de espera pelo procedimento cirúrgico

A condição só pode ser corrigida por meio de cirurgia que, dependendo da condição do bebê, tem indicação para acontecer nas primeiras semanas de vida ou então entre o terceiro e o sexto mês
de idade

Em Goiás, apenas uma unidade de saúde faz esse tipo de operação pelo Sistema Único de Saúde: o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia

Entretanto, a unidade conta só com dez leitos de UTI especializados para atender todo o Estado. A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás informou que atualmente 50 crianças esperam pelo procedimento

Em Goiás, o serviço especializado para operar crianças cardiopatas foi criado em 2020. Em 2022, foi definido o fluxo de atendimento atual. Os que precisam de cirurgia imediata são prontamente levados para o Hugol

No caso daqueles que podem aguardar pelo procedimento, os recém-nascidos (até 28 dias de vida) são acompanhados ambulatorialmente no Hospital Estadual da Mulher (Hemu)

Já aqueles com idade superior vão para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Saiba mais em O Popular

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